segunda-feira, 5 de novembro de 2012


BICO-DE-PAPAGAIO

A osteofitose é a moléstia na qual surgem osteófitos, popularmente conhecidos como bico-de-papagaio, que consistem em pequenas expansões ósseas em forma de gancho que surge ao redor do disco da coluna vertebral, geralmente em casos de problemas reumáticos, como, por exemplo, a osteoartrose lombar e cervical.
Radiograficamente, o aspecto do osteófito remete ao bico de um papagaio, vindo daí o nome popular.
Alguns especialistas acreditam que o bico-de-papagaio possa surgir devido à desidratação do disco intervertebral, por espondilose, por pré-disposição genética, sobrecarga articular (como no caso de obesidade), devido a algum problema articular prévio (como inflamação, fratura, ruptura de ligamentos, entre outros) ou em conseqüência de impactos sofridos desde a infância.
Todavia, é importante salientar que a principal causa do aparecimento desta anomalia óssea é a permanência em posturas incorretas ao longo da vida, resultando em lesões nas articulações vertebrais. Destas últimas, originam-se os osteófitos, que por sua vez, causam a desidratação do disco intervertebral, fazendo com que as vértebras fiquem mais próximas uma da outra, com conseqüente compressão da raiz nervosa. Portanto, a dor presente na osteofitose decorre dessa compressão.
Ao passo que o indivíduo envelhece, as dores causadas pelo bico-de-papagaio começam a surgir; contudo, alguns sinais percebidos anteriormente podem indicar a presença dessa expansão óssea. Pessoas que durante a vida não adotaram boa postura corporal, não praticaram atividades físicas e vivenciaram períodos intensos de estresse, apresentam maiores chances de desenvolver osteófitos.
O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. No primeiro caso, a adoção de novos hábitos, como boa postura, juntamente com prática de atividade física pode auxiliar no alívio das dores. Com relação ao tratamento cirúrgico, este é recomendado quando o paciente apresenta dano neurológico súbito e quando a coluna evidenciar sinais de desalinhamento progressivo com dor intensa, bem como alteração de força e sensibilidade nos membros superiores. A realização deste tipo de cirurgia habitualmente requer o uso de enxertos ósseos e implantes.







PILATES NO TRATAMENTO DA ESCOLIOSE

Pois bem, existem muitas verdades e muitos mitos sobre a questão Pilates e Escoliose. O Pilates como recurso terapêutico do portador de Escoliose é sim viável e traz grandes benefícios. Porém, deve-se respeitar a real causa e grau dos desvios posturais para saber se há ou não indicação deste método para cada paciente. Escoliose é o desvio da coluna vertebral que pode se manifestar com sintomas ainda na infância, adolescência ou somente na fase adulta. As causas são diversas e evoluem em diversos graus de lateralização e rotação vertebral. O portador pode até não queixar-se de sintomas e apenas perceber alteração na sua postura, mas é muito comum referir dores localizadas ou acompanhadas de outros sintomas associados como dormências, queimação, marcha alterada, que podem sim evoluir para sintomas mais intensos e mais difíceis de serem tratados. Como por exemplo as grandes rotações vertebrais, que levam às insuficiências respiratórias e são causa de cirurgia corretora como único meio de amenizar os sintomas. O Pilates tem a capacidade de oferecer fortalecimento, alongamento e equilíbrio corporal, proporcionando melhor alinhamento vertebral, reduzindo as tensões musculares e compressões discais devido a maior flexibilidade adquirida pelo corpo. A restrição que se faz a prática do Pilates como método de reabilitação dos portadores de Escoliose baseia-se no grau da lesão, na intensidade dos sintomas, nos fatores adicionais a esta lesão (como osteoporose, por exemplo) e na capacidade de execução dos exercícios pelo paciente, sem que haja sobrecarga ou dor, que passa a ser o mediador e limitador de cada execução. O paciente não pode sentir mais dor após a aula. O objetivo é trazer-lhe conforto! Portanto o ideal é fazer uma avaliação com especialista (Ortopedista e Fisioterapeuta), exames adicionais de imagem como por exemplo radiografia.   Se ao final da aula o paciente se sentir bem, ele estará apto a continuar no programa de reabilitação com o Método Pilates, respeitando sempre os limites, principalmente dolorosos deste indivíduo. Os benefícios adquiridos com o Pilates sem dúvida serão muito gratificantes.
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SAÚDE NÃO TEM FORMULA TEM MÉTODO PILATES